Blog do Henrique Fontes

Dedico esse espaço a relatos sobre minhas andanças cobrindo e produzindo concursos, outras paixões, como o futebol e o esporte em geral, ou quaisquer outros tópicos que me venham a cabeça. Espero que curta.

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28.2.07

Faltou luz ao Grêmio: tricolor apenas empata com o Cúcuta da Colômbia


Libertadores

Tricolor erra demais e tropeça no Olímpico


Time gremista não teve competência para furar a defesa do Cúcuta
O Grêmio não passou de um 0 a 0 contra o Cúcuta, na noite desta terça, pela segunda rodada da Copa Libertadores da América. A equipe comandada por Mano Menezes não teve forças suficientes para vencer a partida e ainda escapou de algo pior nos contra-ataques do time colombiano.
Com o resultado, o Grêmio continua na liderança do Grupo 3 da Libertadores com quatro pontos ganhos. O Cúcuta tem dois e é o vice-líder da chave.
Quem esperava um jogo fácil, ficou surpreso com o confronto que viu no Olímpico. Depois de mais de uma hora com o estádio às escuras por falta de energia elétrica, a equipe colombiana entrou disposta a melar a festa da torcida tricolor.
Com um toque de bola envolvente e uma forte marcação em seu campo de defesa, o Cúcuta dificultou a vida dos comandados de Mano Menezes. Tcheco e Lucas não estavam em uma noite muito inspirada e o time não abastecia os atacantes com a qualidade necessária para deixá-los em condições de marcar.
Aos oito minutos, o Grêmio desperdiçou a única chance que teve no primeiro tempo. Douglas lançou Carlos Eduardo pela esquerda e correu em direção à área. O meia-atacante gremista cruzou e a zaga do Cúcuta afastou. O centroavante, que vinha no embalo, pegou de primeira e a bola passou perto da meta de Zapata.
Mesmo com dois volantes de marcação que costumam ajudar bastante o ataque, o sistema defensivo não foi o maior problema do Grêmio. Saja não fez uma defesa sequer, mas o time colombiano chegou com muito perigo em diversas oportunidades.
Aos 40 minutos de jogo, o argentino Schiavi falhou e a bola chegou até o panamenho Perez, grande estrela do time do Cúcuta. Ele invadiu a área e chutou cruzado, mandando na rede pelo lado de fora.
Na volta do intervalo, Mano Menezes deu um recado direto para seus jogadores.
– Eu não acho que o Cúcuta seja uma equipe fenomenal, mas se continuarmos errando demais teremos problemas – disse Mano Menezes, como que prevendo o que seria o segundo tempo.
O Tricolor voltou pressionando os colombianos. Antes dos cinco minutos, o Grêmio finalizou três vezes contra a meta de Zapata. Mas, exatamente como ocorreu no primeiro tempo, à medida que os minutos passavam, os brasileiros iam se enervando e, os colombianos, se ajustando dentro das quatro linhas.
O atacante Perez deixou Schiavi batido aos 13 minutos e invadiu a área com a bola dominada. Na cara de Saja, ele chutou em cima da zaga e desperdiçou uma grande chance para os visitantes. Lances parecidos como este aconteceram algumas vezes ao longo do jogo, deixando a torcida gremista, que compareceu em massa no Olímpico, muito apreensiva.
Mesmo não tendo uma grande atuação, Lucas foi o responsável pelos dois arremates mais perigosos contra o gol do Cúcuta. Aos 21, ele pegou um rebote na entrada da área e chutou para fora. Aos 30, aproveitou um cruzamento de Lúcio e cabeceou raspando a trave.
Já nos descontos, Sandro Goiano, que havia entrado na vaga de Ramon, chutou para fora a última chance de gol da equipe gremista.
Na próxima rodada da Libertadores, no dia 15 de março, o Grêmio enfrenta o Deportes Tolima, no Estádio Manuel Murillo Toro, em Ibagué, na Colômbia.


fonte: clickrbs.com.br


Foram dois pontos perdidos, mas o time não pode se deixar abalar por este empate. Trinta mil torcedores foram ao Olímpico e merecem ver o time se recuperar. Como diz o ditado, "no pain, no gain", então vamos em frente, o tri da Libertadores e o bi do Mundial nos espera!

27.2.07

A muito peculiar Deusa...

Deusa é baixinha, gordinha, tem o cabelo curto e mal cortado, a pele morena. Os traços do rosto não são, digamos assim, os mais finos. Ela é carrancuda e passa por você com ares de "humm sem-vergonha, eu sei quem tu é e tu não sabe de nada!".

O Consulado do Brasil em Miami era repleto de personagens interessantes, trabalhar lá me fazia sentir parte do elenco de "Que Rei Sou Eu?". Lembra daquela novela do começo dos anos 90, que satirizava as barbaridades cometidas então e até hoje por nossos governantes? Pois é, como representante do Brasil na região sul dos EUA, o nosso consulado era uma miniatura do nosso governo.

Alguns realmente trabalhavam, muitos tinham o rei na barriga e outros tanto brincavam de escritório. Para que o horário fosse respeitado tínhamos que bater ponto, que na real só valia para nós, pobres e insignificantes peixes pequenos.

Poderia passar uma semana descrevendo tudo o que presenciei por lá, e até penso em, aos poucos, deixar aqui alguns relatos, mas hoje eu vou falar da Deusa, cujo nome verdadeiro nem sequer é esse...

Deusa é uma mulher de origem simples, porém de uma arrogância que estou para ver igual. Antipática e incompetente, ela não parava em departamento nenhum. Sua função era investigar a vida alheia. Logo que comecei a trabalhar lá, em 1996, Deusa aproveitou um momento em que eu estava só na minha sala e abriu a torneira de abobrinhas: falou mal de todo mundo, do motorista ao cônsul-geral, e me alertou: "Mininuuu, toma cuidado comigo!! Quem manda nessa merda aqui sô eu!".

Por mais que aquilo viesse da boca de uma mulher estranha, mal vestida e desorientada, confesso que fiquei em dúvida. Afinal, aquele era um mundo especial, diferente, onde tudo podia acontecer. No entanto, também é óbvio que caí na real rapidinho, e resolvi me fazer de louco, às vezes dando corda ao besteirol na "grande chefona". Seguem alguns episódios:

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Lucinha era uma das minhas amigas e colegas mais queridas. Paraibana das boas, trabalhava bem e não se conformava com injustiças. Também era daquelas que falavam o que pensavam, talvez até mais do que deveriam.

Seiva era um oficial de chancelaria. O homem era verde, tinha olheiras horríveis e agia como se fosse algum duque ou qualquer coisa do tipo. Era uma espécie sapo gigante puro sangue. Galanteador, qualquer mulher que passasse por ele ouvia um elogio, das mais lindas à Deusa.

Naquela época Seiva trabalhava em uma mesa próxima a da Lucinha. Deusa passou entre os dois, caminhando como um dinossauro (às vezes, para completar, ela dava uma coçadinha na periquita), com papéis na mão e com seus resmungos indecifráveis. Foi quando Seiva soltou:

"Deusa, Deusa... Com sua aura de rainha, seus olhos de jaboticaba e caminhar suave e sensual... Ai minha Deusa...".

Lucinha, inconformada, soltou: "Deus do céu, ou você bebeu, ou é muito hipócrita! A mulher parece uma geladeira!".

Que descrição perfeita! Deusa era mesmo uma geladeira: Retangular por fora, gelada por dentro.

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Certa manhã eu resolvi colocar pilha na Deusa: "E aí Deusa, com este seu perfil 'morena jambo', você fazia muito sucesso no Itamaraty?", perguntei.

Como quem procura, acha, a resposta chegou fulminante:

"Miniiiinu, tu não sabe de nada! No Itamaraty os homi brigava pra mi pegá! Mas eu não dava mole pra ninguém! A Deusinha aqui caminhava pelos corredor daqueli lugá, e os homi chegava a por espelhinho na ponta do sapato pra vê a minha aranha!"

Eu não resisti: "Mas vem cá: você não usa calcinhas?"

"Meniiinuuu, tu não sabe de nada...".

E neste caso preferia mesmo continuar sem saber.

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O Itamaraty conhecia bem aquela figura. Tanto que ela sempre era sempre mandada para bem longe, inclusive para países em guerra. Deusa já serviu em Angola, Iraque, Síria, Marrocos e Tailândia.

O tailandês é conhecido como um dos idiomas mais complexos do planeta. Aprendê-lo requer muito estudo, dedicação e algo de Q.I.. Em certa ocasião um tailandês foi ao consulado pedir informações comerciais, e por algum motivo passou por ela. Cheguei a olhar de longe e pensar: "Em que idioma será que eles estão se comunicando?".

O rapaz foi encaminhado ao setor comercial e la veio ela: "É... a Deusinha aqui num é fraca não... Acabo de ver que não perdi todo meu tailandês..."

Cleiton, funcionário do setor de vistos caracterizado pela sua ironia, respondeu: "É... aproveita que você achou o seu tailandês e continua procurando. Quem sabe você não encontra também o seu português?".

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Deusa no Iraque. Segundo ela, logo que chegou ao Iraque, os oficiais de imigração sempre que pegavam o seu passaporte, comentavam algo entre si em árabe e caiam na gargalhada (provavelmente diziam: "Não é no Brasil que só tem mulheres gostosas?? KÁ KÁ KÁ!!). E continuou contando...

"Então, a Deusinha aqui, mesmo sem estudar, em dois meses já dominava o idioma árabe. Certa ocasião cheguei de viagem a Bagdá e pensei - 'agora vamos ver do que eles tanto riem'. E aquilo se repetiu. O que eles diziam em árabe era - 'Eita tesão de mulé!! Gostosa pá caralho! KÁ KÁ KÁ' (fiquei imaginando como seria 'eita' e 'tesão' em árabe). Miniiinu, dei um soco na cara daquele filho da puta, que passei a ser a única mulé respeitada no Iraque! Depois daquilo, os homi me esperava com tapete vermelho e quando eu passava ressitavam - 'Alá Deusa!! Alá maha Deusa!! Deusa Babalá!!'.

Como diz a minha amiga Lea, pior que ouvir isso é ser surdo.

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A pior de todas. Certo dia estávamos eu e a Jeannie (amigona e excelente funcionária, também voltou para o Brasil) trabalhando e chegou a Deusa. O que vem agora, é chocante. Desafia a lógica, o bom senso, o real. Deusa começou assim: "Miniiinu, tu sabia que já fui loirinha dos óio azul e péle clarinha? Eu era uma tchutchuquinha..."

É verdade que aquilo merecia passar despercebido (Jeannie chegou a fazer uma cara de quem rogava: "Pelo amor de Deus, não pergunte nada!"), mas eu não resisti...

"Sério? E quando ocorreu a transmutação?"

"Eu estava no Marrocos. Samara era pequena (a filha bonita que desafiou a genética e venceu) e estávamos numa praia. Então escutamos um estrondo e tudo tremeu!! Era Chernobil".

Quando a gente achava que já tinha ouvido tudo, bobagem, vinha uma bomba dessas (neste caso, literalmente). Para quem não sabe, são milhares os quilômetros que separam o Marrocos da Ucrânia, onde estava localizada a usina de Chernobil. Mas ela ouviu a explosão, e isso não era tudo...

"Ventava muito, e em 15 minutos a radiação chegou e pegô nóis na praia! Saímo tudo correndo, mas já era tarde. No dia seguinte eu acordei, me olhei no espelho e estava morena jambo. Daí comecei a tomar cortisona e engordei. Foi incrível".

A cortisona deve ter sido aplicada no cérebro.

De fato. Incrível. A ex beleza nórdica, vítima de Chernobil. Nós não sabíamos se ríamos, se contestávamos. Optamos pelo silêncio.

"Mas o mundo tá perdido, vocês não sabem de nada...", e saiu da sala.

Quando se trata da Deusa, põe perdido nisso.

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26.2.07

Reflexos da vida nos paredões do BBB

Eu tinha dois anos de idade quando minha mãe era instrumentista cirúrgica. Um dia ela chegou em casa arrasada, havia acabado de abandonar o trabalho. Segundo minha mãe, o cirurgião não fez o que podia para salvar a vida de um paciente, literalmente "lavou as mãos" por algum motivo estúpido que agora não me vem à memória. Anos antes, ainda no Rio Grande do Sul e antes de casar-se, faltando uma prova para se formar como jornalista, ela fez um escândalo e saiu andando da sala de aula por que a cola havia sido liberada na prova final. Como consequência, apesar de 4 ou 5 anos de estudos quase concluídos com brilhantismo, Dona Maria da Graça só veio a ter em mãos o diploma uma década depois, com o curso concluído na USP.

Como jornalista e profissional do Marketing, ela conquistou posições e salários invejáveis em um mercado que nos anos 80 ainda era dominado pelos homens. Porém, virava e mexia, fosse para defender um colega ou protestar contra aquilo que ela acreditava não ser certo, minha mãe não pensava duas vezes antes de pedir demissão ou até mesmo ser demitida por seus atos impensados.

Sem um filtro entre o cérebro e a boca, ela sempre defendeu a sua verdade, doesse a quem doesse.

Profissionalmente meu pai sempre foi mais racional. Talvez sua mente não fosse tão brilhante quanto a da minha mãe (a de poucas pessoas é), porém, com seu carisma inquestionável e jogo de cintura, ele conquistou muito do que se propôs a conquistar e nos proporcionou uma vida confortável. Sempre estudamos nos melhores colégios, tivemos os melhores médicos, as melhores roupas, carro do ano, viajávamos nas férias.

No entanto, nunca fomos ricos e a razão é simples: tudo o que meu pai nos proporcionou foi conquistado com muito suor, sabedoria e acima de tudo, INTEGRIDADE.

Seja pela genética ou pela educação que recebi, tenho muito de ambos. Meus irmãos também. Às vezes o que ao meu ver é interpretado como injusto, faz com que eu reaja imediatamente, sem medir as consequências do meu ato impensado (mãe). Porém, por mais que eu cometa erros, JAMAIS me falta a verdade e a integridade, qualidades inquestionáveis do meu pai.

O Big Brother, já na sua sétima versão, pode ser para muitos uma perda de tempo. Ao contrário disso, acredito que quem inventou esta fórmula é um verdadeiro gênio que, de uma forma ou de outra, e tomadas as devidas proporções, fez com que nós, os telespectadores, conseguíssemos ver neste jogo um reflexo do que vemos no jogo 'aqui de fora', no nosso dia a dia.

Nos identificamos com algumas personagens, odiamos a outras e ainda somos indiferentes com outras. Existem os 'bons', que nunca são 100% 'bons' (como só acontece nas novelas) e os 'maus', que também nunca são 100% 'maus'. De acordo com os pricípios de cada um, eles atuam dentro das suas realidades e do que é certo para eles.

Assim acontece na vida real, seja em casa, na escola, no ambiente de trabalhou ou nos círculos de amizade.

Ontem foi formado um paredão que me chocou (certamente não só a mim). Não que Diego e Ísis sejam dois santos, longe disso. Porém, ambos foram vítimas de um jogo mesquinho, hipócrita, que tem como cabeça o Alberto, que no começo era uma das figuras mais divertidas da casa. Também como na vida real, na casa do BBB ninguém consegue segurar uma mentira por muito tempo. Eventualmente a máscara cai.

O que é curioso nisso tudo é que eu, particularmente, vejo muito da minha mãe nas atitudes da Ísis, uma pessoa correta, mas que às vezes se perde na própria falta de controle em certas situações, e do meu pai no Diego, com seu carisma e integridade, porém também esquentado quando a sujeira toma proporções assustadoras.

Em outras palavras, me identifico com ambos, vejo em mim muitas das qualidades de defeitos dos dois.

Acho que o Diego permanecerá na casa. Nesse jogo da vida, não só do BBB, o sangue frio (ou morno, como no caso dele) prevalece sobre emoção.

Quanto aos demais, não me surpreendi com a "troca de camisa" da Fany. Quantos "amigos" não mudam de time quando a coisa ferve para o nosso lado? Nem que ela se sentisse ameaçada, não poderia ter lhe faltado neste momento algo muito importante e valorizado nos relacionamentos humanos: a lealdade.

O Alberto joga com o ego ferido, não se conforma de ter sido votado pelo ex-trio e quer vingança a todo custo. Ficou tão cego a ponto de não conseguir enxergar mais adiante. Sabe no jogo de xadrez, quando sem pensar, na ânsia, matamos a rainha com um peão achando que realizamos uma jogada de mestres e, tendo desprotegido o rei, levamos um xeque-mate logo em seguida? Foi exatamente o que ele fez. Estrategista sim, mas dos baratos e inconsequentes.

Airton e Carol são repugnantes, nem merecem comentários. Pessoas fracas de espírito e sem caráter que foram facilmente ingrupidos pelo "cowboy". Bruna é outra coitada. Anally que a princípio parecia ser uma mulher interessante e esclarecida, se deixou levar pelo jogo sujo. É aquela coisa: a verdadeira natureza do ser humano desperta em algum momento. A ocasião NÃO FAZ o ladrão quando uma pessoa não tem a tendência a roubar.

Gosto da Flávia. A primeira impressão foi a da loira burra. Confesso, preconceito puro. Hoje a vejo como, talvez, a pessoa mais sensata dentro da casa. Seu modo de pensar e de se expressar são coerentes. Gosto muito dela e acredito que, se não for jogada num paredão contra o Alemão nas próximas semanas, deverá disputar o título com ele.

O foda é que quem tem estrela nessa vida atrai inveja, pensamentos negativos, calúnias. O desafio dessas pessoas é saber engolir seco quando sempre que se pode e atacar apenas quando necessário.

Agora o país inteiro aguarda com ansiedade testemunhar como quem conseguir sobreviver a este paredão irá se comportar daqui pra frente. Se esta pessoa não perder a cabeça, deverá ganhar.

Em tempo: vemos nesses reality shows o quanto a maioria dos telespectadores são, ou querem ser, corretos. Os 'bandidos' são derrotados cedo ou tarde. Pena que no jogo real, quando é dada a oportunidade, muitas pessoas acabam descobrindo em si Diegos, Airtons, Carols ou até Fanis... É primordial para o Brasil que todos atuemos aqui fora como os jogadores da casa que tanto defendemos, e não apenas votar para salvá-los e vibrar com a vitória deles.

No país do oportunismo, mais do que querer ser correto, é preciso ser correto. Este é o nosso grande desafio.

22.2.07

A "perseguida" da Ângela Bismark é notícia até no carnaval!

Quem nunca ao mudar de canal depois da novela da Globo se deparou com Ângela Bismark no programa da Luciana Gimenez dedicando horas de discussão sobre a cirurgia estética realizada na sua vagina? Sim, este é um assunto de interesse nacional.

Nesta semana Ângela foi rainha de bateria da Porto da Pedra, e sua "perseguida" mais uma vez virou notícia. É que no meio do desfile o tapa sexo dela caiu acidentalmente (algo sem precedente, ao menos entre as rainhas de bateria). Ela saiu rapidamente da avenida e buscou na sua bolsinha uma calcinha de silicone. Será que a... (modelo????), sei lá o que ela é, tem poderes psiquícos e previu o incidente?

O mais engraçado foi o encontro da Bismark com a Evans, na entrada do Gala Gay do Rio, televisionado para todo o país. Foi mais ou menos assim:

Ângela: Então Monique, o meu tapa sexo caiu durante o desfile!
Monique: Mas como foi isso menina?
Ângela: Eu suei demais e então acho que escorregou.
Monique: É, ainda mais que a sua é toda raspadinha né?
Ângela: Mas graças a Deus, que está sempre ao meu lado, e ao meu bom anjo da guarda que me protege, eu tinha uma calcinha na minha bolsinha. Saí discretamente e coloquei.
Monique: Noooossa, que bafão!

Tudo foi tão discreto que tem fotos dela desfilando pelada em toda a net! E vem cá Angêla: será que Deus não tem mais o que fazer?? Nos poupe!

O cruel assassinato da Paciência

Diferentes países possuem diferentes costumes. Se nós achamos a coisa mais normal do mundo comer carne bovina, boa parte dos indianos abomina este ato. Na Coréia, comer cachorro quente pode ser levado ao pé da letra e nas Filipinas fazem com que animais domésticos se alimentem de arroz, e com tempo suficiente para a fermentação do mesmo no estômago do animalzinho, o matam e servem a delicatésse.

Outro dia a Nat Geo passou um documentário muito interessante sobre o assunto, com cenas nada agradáveis. Por mais que tentemos manter a mente aberta para costumes e tradições de outros povos, tem coisas que são realmente intragáveis.

Em uma tribo ao norte do Benin, país paupérrimo localizado na África Ocidental, quando um jovem completa certa idade deve passar por uma espécie de "festa de 15 anos" macabra, na qual é circuncizado e um cachorro de estimação é sacrificado. Isso mesmo, o ancião da aldeia escolhe o animalzinho e este é vítima de um ritual brutal.

Para a reportagem da Nat Geo, escolheram a Paciência, uma cadelinha dócil, de 4 anos, adorada por todos no vilarejo. O cãozinho estava tranquilo, alheio ao que estava por acontecer. Seguia seus donos, como provavelmente o fez por muitos anos, fiel, companheiro. Então começam as festividades.

Primeiro degolam um galo e espirram o sangue do mesmo sobre um pedaço de pau, é uma espécie de benção.

Paciência presencia aquilo sem ter idéia do que a aguarda. Se o galo ao menos morre em questão de segundos, o mesmo não acontecerá com Paciência. Reza o ritual que o animal deve sofrer antes de morrer. Então ele é morto a pauladas. As câmeras mostraram o bichinho após o massacre. Mudei de canal, torcendo para que por equívoco, tenha cortado fora o pinto do "novo adulto" na hora da circuncizão.

O que viria depois era um banquete, com a carne da pobre Paciência.

Respeitar rituais, tradições, manias excêntricas é uma coisa, causar um dano desses à animais indefesos é um ato de covardia, traição, que beira a barbárie.

É incrível perceber que em plena era da Internet, da globalização, do acesso à informação, o primitivismo ainda reine em algumas regiões do planeta.

Será mesmo a ignorância é uma benção?

20.2.07

Monique Evans - de Rainha da Bateria à Rainha do Trash

Li em algum lugar que Monique Evans foi a precursora das rainhas de bateria das escolas de samba, até hoje uma honra disputada a unhas e dentes por belas celebridades. Nos anos 80 lá estava ela, sempre a frente da bateria da Mocidade, praticamente nua, colocando fogo na Sapucaí.

Monique era também figurinha carimbada na revista PLAYBOY. Quando não estava na capa, era entrevistada. Suas respostas, por sinal, nunca tiveram muito conteúdo. E falando em conteúdo, me lembro de uma dessas entrevistas na PLAYBOY em que o jornalista perguntou o que chamava a atenção dela em um homem. A resposta foi bem direta: "O recheio da sunga. Quando começo a namorar já marco um banho de piscina pra saber se vai valer a pena". Naquela época ela namorava com o cantor "recheado" Leo Jayme.

Uma vez ela foi no programa da Hebe Camargo. O assunto era paranormalidade. Eu não me lembro de ter escutado tanta abobrinha em um programa só. Segundo Monique, um espírito habitava sua casa e já era praticamente um membro da família.

"Sabe Hebe, no começo eu e meu filho tínhamos medo, mas depois nos acustumamos. De repente livros começavam a voar na sala e outras coisas do tipo. Ele até lavava a louça em certas ocasiões". Eu não sabia o que era pior: o discurso patético da Monique, ou a cara da Hebe, absolutamente intrigada por aquele besteirol.

Monique também foi atriz. O filme se chamava "EU". Tracísio Meira fazia o papel de um pai que se relacionava sexualmente com a filha (Bia Seidl). O filme era terrível, e o papel da estreiante Monique era absolutamente sem pé nem cabeça (óbvio!). Sua personagem era Diana (não que eu me lembrasse, hoje encontramos tudo no google). Em um dado momento uma empregada ajudava Diana a se trocar. Ela ficava completamente pelada. Pronto, era isso.

A fascinante carreira de Monique continuou nos anos 90 com mais uma dezena de aparições na PLAYBOY (o que faltava ser mostrado??) e participações em programas de TV, como por exemplo, o Miss Brasil Mundo 1991, que foi transmitido pela Band. Enquanto um comportado Emílio Surita apresentava o concurso no palco, Monique fazia comentários sem nexo nos bastidores, ao lado da ex-Miss Brasil Universo Deise Nunes.

"Que linda essa coreografia, dá aquela vontade de pegar um guarda-chuvinha e dançar com elas, não é Deise?". A coitada da Deise até que tentava fazer com que a conversa fosse menos constrangedora, mas não tinha como.

O tempo passou, e Monique ganhou seu próprio programa na REDE TV, o "Noite Afora". Ela recebia seus convidados em uma cama de casal que fazia parte de um cenário pra lá de brega, e as perguntas eram do tipo: "Vem cá fulano, você goste de chupar, ou prefere que te chupem?". Depois de um tempo, ela pediu afastamento à direção da casa, alegando "convicções de caráter religioso". É, eu tinha esquecido: Monique em algum momento tornou-se evangélica. (acredite se puder)

Dizem que uma vez alguém perguntou a Monique Evans: Monique, com essa vida que você leva, como pode ser evangélica? A resposta foi "a la Monique": "Cara, Jesus é muito louco!"

Esta noite, quando assistia o terceiro desfile das escolas de samba do Rio (depois de um tempo todas começam a parecer iguais), resolvi dar uma passeada com o controle remoto, e eis que encontrei Monique, nos bastidores da Sapucaí, cheia de botox e consideravelmente acabada. Parece aquelas tias solteironas e totalmente malucas, que não aceitando a idade avançada, operam até a periquita.

Colocaram um maquiador com cabelos longos ao lado dela, que ficou esperando uma entrevista.

Maquiador: "Oiemmm Moniquemm...".

Nisso, a Monique pegou uma mulher que passava perto pelo braço e disse:

"Vem cá meu bem, quem é essa bicha??".

A moça respondeu: "Ele é poderosíssimo! Maquiador da Giselle Bunchen!".

"Tá, mas e daí? A Giselle tá aqui?"

"Não."

"Então pra que eu vou querer entrevistar essa bicha??".

E saiu caminhando em direção ao banheiro. A

o chegar na porta começou a gritar: "Geeeeeenteeee!!! Que cheiro delicioso!!! Que banheiro cheiroso!!!", e entrou. Enquanto seguia destacando o delicioso odor do sanitário, batia nas cabines perguntando se tinha gente.

"Tem gente sim!", respondeu uma.

"Mas você tá fazendo xixi, né? Porque nesse banheiro chiquérrimo não tem nem como alguém fazer cocô!!".

Confesso que dei boas risadas, talvez pelo surreal que pareceu ser aquilo tudo. Monique Evans não morreu. E para amanhã foi anunciado um programa conduzido por ela diretamente do Gala Gay do Rio de Janeiro (na Rede TV, é claro). Imperdível.

Até dá para entender que o Brasil produza um sem fim de celebridades instantâneas, aquelas que aparecem e somem sem nem notarmos. O que não dá para entender é uma Monique Evans durar tanto tempo na mídia. Antes pelo menos ela era uma das mulheres mais desejadas deste país: morena, com um dos primeiros corpos completamente plastificados do país e nada na cabeça - de fato irresistível para muitos marmanjos. O tempo passou, tudo nela parece ter despencado, mas ela está ai, firme e forte. Praticamente se tornou um deboche ambulante.

Bom, se Dercy Gonçalves já vai fazer 100 anos este ano, e vive de falar besteira, tenham certeza: Monique Evans ainda vai dar muito (o que falar).

Quem quiser se divertir, é só sintonizar na Rede TV na noite de terça-feira. É tão trash que chega a ser cômico.

16.2.07

Grêmio começa com o pé direito na Libertadores

Quando 2 anos atrás eu poderia sonhar com o Grêmio de volta à Libertadores?? Foram tempos de trevas, rebaixamento para a Série B seguido de incríveis dificuldades para retornar à elite do futebol do Brasil.

A virada fenomenal que representou o começo de uma nova era para o tricolor dos pampas aconteceu no estádio dos Aflitos, Recife, naquele novembro histórico de 2005! Quando tudo parecia perdido, o Grêmio impediu o Náutico e marcar um pênalti inventado pelo juíz e ainda fez o seu nos acréscimos de uma batalha dramática!

2006 chegou e o tricolor chegou a um honroso terceiro lugar no Brasileirão, quem diria... E cá estamos nós, de novo "em casa", ou seja, na Libertadores.

A escalada rumo ao tri da Libertadores e ao bi do Mundial, começou ontem, com vitória suada sobre o Cerro Porteño do Paraguai, com direito a pênalti defendido no final. Este é o verdadeiro Grêmio, time que como uma fênix ressurge das cinzas quando é necessário e se reinventa nos momentos mais difíceis.

O primeiro passo foi dado de forma heróica, dá-lhe Grêmio!

13.2.07

I'll Never Find Another You



Um amiga finlandesa encontrou esta música antiiiiiga do The Seekers. É muito linda, vai dedicada a todos os amigos do coração.