Nos EUA ex-Vice-Miss pode tornar-se futura Vice-Presidente

A escolha de Sarah Palin como postulante ao cargo de Vice-Presidente dos Estados Unidos caso o candidato republicano John McCain seja eleito Presidente, é notícia no mundo todo, inclusive no mundo da "missologia". A ultra-conservadora governadora do Alasca foi candidata ao título do seu estado em 1984, e por muito pouco não chegou a disputar o título de "Miss America". Ficou em segundo lugar no Alasca.

Em poucos meses ela poderá tornar-se a primeira mulher Vice-Presidente dos Estados Unidos, algo que muitos esperavam fosse acontecer com Obama e o Partido Democrata.

Teria sido uma decisão inteligente por parte do senador John McCain, escolher uma mulher logo após Hillary Clinton não ter sido a escolhida pelo partido concorrente? Talvez, se não fosse o fato de Palin ser uma candidata extremamente conservadora, o que representa retrocesso para um partido que tenta demonstrar não ser mais tão conservador.

A governadora do Alasca é tão radical em assuntos polêmicos como o aborto, que se recusou a fazer um mesmo sabendo que seu quinto filho nasceria com Síndrome de Down. Merece respeito por ter sido conivente com o que prega (algo que o nosso Presidente Lula definitivamente não é), porém, será que em um país que se diz modelo de democracia para o mundo, a mulher não pode ter o direito de escolher quando se trata de um assunto que diz respeito ao seu próprio corpo?

Eu não entendo como o Bush foi eleito em 2000, e muito menos como foi re-eleito em 2004. Os Estados Unidos perderam força e respeito nesses anos, e agora correm o risco de afundar ainda mais com a dupla McCain/Palin.

Que os brasileiros não sabem votar, é uma triste constatação e fato. Agora, mais triste é ver um país onde a grande maioria das pessoas tem acesso à informação e educação, e onde o voto não é obrigatório, escolher tão mal os seus representantes. Veremos se a história volta a se repetir em 2008, já que a escolha deles, infelizmente afeta a todo o planeta...

A Rosa

Chorei copiosamente com aquela notícia. O fato em si era trágico, porém me afetou mais do que eu mesmo poderia imaginar. Logo veio o pedido de ajuda. A intermediária provou que a conexão de fato havia sido feita. Meu Deus, apesar do desespero, como ela estava bonita! Porém, aquele sofrimento era de partir o coração, e eu chorei mais uma vez, dessa vez com ela. Acalmou-se e foi finalmente atendida e levada. Senti alívio, mesmo sabendo que não teria como ir atrás de notícias. O tempo passou, e então ela veio e me agradeceu, mais linda do que nunca. Vestia branco. O forte cheiro de rosas é inesquecível. Ela estava bem. E agora, onde estará?

As Avassaladoras: Meninas do vôlei colocam a cabeça no lugar e ganham a tão sonhada medalha de ouro!!

Me lembro quando tinha 12 anos de idade e a seleção feminina de vôlei do Brasil ia ganhando por 2-0 dos EUA em jogo válido pelas Olimpíadas de Los Angeles (1984). Era a geração de Vera Mossa, Isabel, entre outras, musas que despertavam o interesse do brasileiro pelo vôlei feminino, já que o masculino andava a todo o vapor com a sua "geração de prata". No dia seguinte minha mãe me deu a triste notícia: "As americanas viraram, não foi dessa vez. Fui dormir de madrugada". O sétimo lugar alcançado na ocasião (se não me falha a memória) foi comemorado.

De lá para cá, o vôlei feminino do Brasil só evoluiu, e desde lá venho acompanhando e torcendo por elas de perto. Já nos anos 1990 tínhamos uma equipe forte o suficiente para trazer um título mundial ou uma medalha de ouro para casa, mas sempre esbarravam no "psicológico", ganhavam de todo mundo nas fases classificatórias, e perdiam na semifinal ou na final.

Ganharam prata no Mundial de 94, disputado no Brasil, bronze em Atlanta 96, bronze novamente em Sydney 2000; em 2004 veio aquela traumática derrota para a Rússia, quando elas tinham o jogo na mão (2-1 e 24-19) e permitiram a virada. Acabaram em quarto lugar. No Mundial de 2006, show das brasileiras até a final, quando a Rússia, derrotada pelas nossa meninas na primeira fase, venceu o Brasil no último jogo por 3-1.

O Brasil entrou na disputa em Pequim com o melhor time no papel, mas a grande dúvida era: será que o seu maior adversário, o "psicológico", vai derrotar o Brasil novamente? Será que elas acreditarão que podem ganhar e irão permitir que isso aconteça?

Para a nossa sorte, nada nem ninguém chegou perto de impedir a vitória das meninas do Brasil dessa vez! O placar de 3-0 sobre todas as suas adversárias demonstrava uma campanha realmente avassaladora, e na final, sobre os EUA, perderam apenas 1 set (que confesso, assustou), mas souberam manter a calma e sacar, defender, passar e atacar para a vitória. Medalha de ouro para o vôlei feminino do Brasil!

Foi emocionante, depois de tanta espera, de tantos "quases", ver estas meninas chegarem lá. Que a nossa seleção continue assim, avassaladora, e que as meninas do Zé Roberto, agora que descobriram o caminho para a vitória, possam trazer muitos outros títulos para o nosso país!

Valeu, meninas!

E a Islândia ganhou a prata no handball!

Você deve estar se perguntando: "E eu com isso?". Você, provavelmente nada. Eu, como apaixonado por este país nórdico de pouco mais de 300 habitantes, 3 Misses Mundo e uma sociedade irritantemente perfeita, fiquei muito feliz com o feito.

Estive na Islândia com o meu irmão em 1998. Fomos em janeiro, inverno rigoroso, mas nada tão assustador como pintam por ai. O país é todo perfeitinho, sem o menor sinal de pobreza. As pessoas são bonitas, educadas, cultas. São capazes de deixar o que estão fazendo para acompanhar um turista até onde este quer chegar (aconteceu conosco).

Foi nessa viagem que comprei uma cartela de selos comemorativos do Mundial de Handball de 1996, que aconteceu na Islândia e foi vencido pela França. O país é apaixonado pelo handball, o esporte é como o futebol para os brasileiros. Apesar de sempre conseguir algum destaque em competições internacionais, foi em Pequim que a seleção islandesa conquistou a sua primeira medalha na história: prata no masculino, perdendo por pouco na final para a França (a campeã mundial de 1996).

Parabéns aos islandeses pelo feito!

Magic Maurren enche uma nação de orgulho ao fazer história em Pequim!

Maurren Maggi saltou para o ouro na noite do dia 22 de agosto em Pequim. Aos 32 anos, ela prometia conquistar uma medalha, mas muitos duvidavam que fosse a de ouro. Por apenas 1 cm, deixou a russa favorita com a prata, e tornou-se a primeira atleta brasileira a conquistar uma medalha no atletismo, e a primeira brasileira a conquistar o ouro em uma modalidade individual. Deu a volta olímpica com a bandeira do Brasil e uma pequena bandeira da China. Fez com quem 90 mil espectadores a aplaudissem de pé! Foi sem dúvida o grande momento para nós brasileiros nesses Jogos Olímpicos até o momento. Maurren provou que sempre se pode dar a volta por cima, que nada é impossível quando realmente se tem um objetivo e se trabalha por ele. Parabéns a ela, as imagens de hoje ficarão marcadas nas nossas memórias para sempre.

Fotos: http://olimpiadas.uol.com.br/2008/album/080822maurren_album.jhtm

Afeganistão ganha sua primeira medalha olímpica na história

O atleta afegão do taekwondo Rohullah Nikpai, de 33 anos, conseguiu uma verdadeira façanha ao derrotar o espanhol campeão do mundo na categoria até 58 kg na decisão da medalha de bronze e tornar-se o primeiro atleta do seu país a subir em um pódium olímpico. Do governo afegão ele ganhou uma casa como prêmio, talvez pouco para quem presenteou o seu país com uma vitória significativa no esporte, que alegrou as ruas de todas as cidades afegãs, após 30 anos de guerra, terror e miséria. Talvez este seja um sinal de que novos e melhores tempos começam de fato a chegar a esta terra tão sofrida.

Vôlei Olímpico: e não é que elas não amarelaram (ainda)???

Em (mais) uma Olimpíada de resultados pífios dos nossos atletas, eis que aparece um oásis no deserto: as meninas do vôlei fazem campanha irrepreensível (6 vitórias seguidas por 3-0) e deixam para trás fantasmas russo, chinês e cubano. Parece que dessa vez o universo está mesmo conspirando por elas, já que não terão nem que enfrentar as cubanas, contra quem geralmente "amarelam" em fases decisivas dos mais importantes torneios. O gosto amargo de derrotas inacreditáveis em Atenas (contra a Rússia), na final do Mundial (contra as russas novamente) e no Pan do Rio (contra as cubanas), começa a dar lugar ao doce sabor da vitória. Se vencerem os EUA, grande surpresa do torneio, trarão o tão sonhado ouro para o nosso país. Se perderem, terão finalmente chegado a uma final olímpica. Mas não tem como pensar em derrota, pelo amor de Deus!

No futebol, infelizmente nosso time de guerreiras não acreditou o suficiente e perdeu na final para as americanas. Diga-se de passagem, atualmente o time americano é muito pior tecnicamente que o brasileiro. No entanto, delas não podemos cobrar mais, não temos esse direito. Se vencessem, a CBF se aproveitaria de uma conquista pela qual se empenhou tão pouco, quase nada. Não é vencer para receber a merecida ajuda e investimento, primeiro que se faça justiça à essas atletas e ao futebol feminino no Brasil, então a vitória certamente virá.

Faltando 3 dias para o encerramento da competição, o Brasil conquistou apenas 1 ouro, e diga-se de passagem, inesperado. Se o vôlei não decepcionar e vencer no feminino, no masculino, e no masculino de praia (será??), serão 4 medalhas de ouro, uma a menos que as conquistadas em Atenas. Retroceder não seria nada bom. É esperar para ver.

E de onde menos se esperava, chegou a primeira medalha de ouro em Pequim!

Todos os chamados 'experts' do esporte falharam. Falava-se de alguns nomes do judô, como João Derli, Thiago Pereira da natação, entre outros, mas passada a primeira semana de competição foi César Cielo Filho quem ganhou a primeira medalha de ouro para o Brasil em Pequim. Aliás, essa é também a primeira medalha de ouro da natação brasileira na história das Olimpíadas.

Após ter ganho a medalha de bronze nos 100 metros livres saindo na raia 8, César afirmou chorando que levaria o ouro nos 50 metros. Falou com tanta segurança e determinação, que não tinha como duvidar. Ganhou e emocionou uma nação.

Temos muitos atletas de talento que "amarelam" na hora em que precisam jogar o seu melhor. Falta no atleta brasileiro, e talvez no brasileiro em geral, a determinação e a confiança demonstradas por Cielo.

Que ele sirva de exemplo para todos nós. Pode comemorar, Brasil!