Burrice emocional: Brasil "dança" novamente com a faca e o queijo na mão
Desde de pequeno acompanho com interesse (e muita torcida) todos os campeonatos de vôlei e basquete, masculino e feminino. No começo dos anos 80 o nosso vôlei masculino ganhava força, todo mundo acompanhava não só os mundiais e jogos olímpicos, mas também as emocionantes disputas entre Pirelli e Atlântica.
O time feminino contava com Isabel, Vera Mossa, Jacqueline, que mais se destacavam por beleza e sensualidade que por, digamos assim, categoria. Não que fosse um time ruim, mas no feminino o Brasil ainda era considerado uma equipe "periférica", anos luz de Cuba, EUA e Perú no nosso continente.
Nos jogos olímpicos de Los Angeles o Brasil parou para ver Brasil X EUA. Nossas meninas abriram 2 X 0, ninguém acreditava. No final, o que parecia impossível, de fato não se concretizou: as norte-americanas viraram o jogo.
Depois o Brasil cresceu no vôlei feminino, ganhou força e medalhas, como o bronze em três Olimpíadas seguidas e a prata no Mundial de 1994, jogado no Brasil. O "X" da questão, porém, persegue o Brasil desde aquele jogo em Los Angeles: parece que as nossas jogadoras não acreditam poderem vencer, sempre "entragam o jogo" nas horas decisivas, mesmo estando a frente e com tudo para chegar ao topo.
Hoje temos uma das 3 melhores seleções do mundo. Vencemos mais "Grand Prixs" que qualquer outro país, mas a sina destas meninas continua nas Olimpíadas e Mundiais. Em 2004, em Atenas, elas venciam a Rússia por 24-18 no terceiro set, podendo então carimbar o passaporte para a final. Perderam! Ninguém entende como, mas perderam, o set e a partida. Confesso que fiquei inconformado ao ponto de me negar a assistir jogos da seleção por mais de um ano.
Agora, no Japão, o Brasil tinha todo o favoritismo do mundo. Venceu todas as partidas até a final, inclusive contra a Rússia. Na final, vencendo o tie-break por 13-11, cederam quatro pontos consecutivos e a vitória à Rússia.
Na boa: não falta mais categoria às nossas jogadoras; aliás, até sobra. Falta é um bom psicólogo que faça essas mulheres acreditarem que elas podem vencer. Aí quem sabe comemoraremos um título mundial de volei feminino...
O time feminino contava com Isabel, Vera Mossa, Jacqueline, que mais se destacavam por beleza e sensualidade que por, digamos assim, categoria. Não que fosse um time ruim, mas no feminino o Brasil ainda era considerado uma equipe "periférica", anos luz de Cuba, EUA e Perú no nosso continente.
Nos jogos olímpicos de Los Angeles o Brasil parou para ver Brasil X EUA. Nossas meninas abriram 2 X 0, ninguém acreditava. No final, o que parecia impossível, de fato não se concretizou: as norte-americanas viraram o jogo.
Depois o Brasil cresceu no vôlei feminino, ganhou força e medalhas, como o bronze em três Olimpíadas seguidas e a prata no Mundial de 1994, jogado no Brasil. O "X" da questão, porém, persegue o Brasil desde aquele jogo em Los Angeles: parece que as nossas jogadoras não acreditam poderem vencer, sempre "entragam o jogo" nas horas decisivas, mesmo estando a frente e com tudo para chegar ao topo.
Hoje temos uma das 3 melhores seleções do mundo. Vencemos mais "Grand Prixs" que qualquer outro país, mas a sina destas meninas continua nas Olimpíadas e Mundiais. Em 2004, em Atenas, elas venciam a Rússia por 24-18 no terceiro set, podendo então carimbar o passaporte para a final. Perderam! Ninguém entende como, mas perderam, o set e a partida. Confesso que fiquei inconformado ao ponto de me negar a assistir jogos da seleção por mais de um ano.
Agora, no Japão, o Brasil tinha todo o favoritismo do mundo. Venceu todas as partidas até a final, inclusive contra a Rússia. Na final, vencendo o tie-break por 13-11, cederam quatro pontos consecutivos e a vitória à Rússia.
Na boa: não falta mais categoria às nossas jogadoras; aliás, até sobra. Falta é um bom psicólogo que faça essas mulheres acreditarem que elas podem vencer. Aí quem sabe comemoraremos um título mundial de volei feminino...
1 Comments:
Eu pensei a mesma coisa. Elas precisam de acompanhamento psicológico para não perder a cabeça em momentos decisivos. É frustrante perder tanto tempo acompanhando um campeonato e vê-lo com um desfecho desses. Enfim, bola pra frente. A vida continua. Tem o masculino agora...
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