Viagem no tempo: ontem foi dia de visitar Cracóvia
Cracóvia. Cidade milenar que já foi capital da Polônia e até mesmo uma república durante alguns anos do século XIX. Foi lá que nasceu Karol Wojtyla, o papa João Paulo II. Cracóvia é uma museu a céu aberto que deveria ser visitado por todos pelo menos uma vez na vida, ali respira-se história.
Tomei o trem às 9 da manhã depois de muito sacrifício para comprar a passagem e descobrir a plataforma (tinha apenas 10 minutos e mais uma vez ninguém falava inglês). A viagem demorou um pouco mais do que as 2,5 horas previstas. Cheguei à Cracóvia ao meio-dia e meia e antes de começar a explorá-la precisava encher o estômago que andava roncando sem o café da manhã.
Entrei em uma taberna que logo descobri tratar-se de um restaurante georgiano (da República da Geórgia). Vi a foto de um prato interessante: frango temperado, arroz, um molho vermelho, batatas temperadas e saladas. A garçonete falava inglês, algo mais comum em Cracóvia por tratar-se de um ponto de grande interesse turístico. Pedi que ela removesse do prato tudo o que tivesse cebola (quem me conhece sabe da minha aversão à "inimiga"). Depois de alguns momentos chegou o prato: sobraram apenas filé de frango com fritas!
É um desespero para mim, aqui tudo é regado a cebolas... O frango estava gostoso, pelo menos.
Ao sair do restaurante caminhei uma quadra e caí no centro histórico de Cracóvia, mais especificamente no fabuloso Rynek Glówny square, ponto de encontro de turistas, jóvens, velhos, e local onde está localizada a impressionante Igreja da Virgem Maria, onde encontram-se inúmeras obras de artes e esculturas de tirar o fôlego. Seria preciso todo um dia para se explorar todas as belezas desta catedral que já foi palco da coroação de tantos monarcas nos tempos medievais.
Muitas outras são as construções que datam os tempos medievais. Dalí entrei em um emanherado de ruas, muros, castelos e jardins, tudo extremamente bem preservado e enchendo os olhos de seus visitantes e residentes. Caminhei durante umas 5 horas e tenho certeza que infelizmente a minha visita a Cracóvia não passou de uma pincelada a tudo que ela oferece.
Algo que me impressionou não somente em Cracóvia, mas em toda a Polônia, é como a religião católica sobreviveu ao Comunismo. Até onde eu saiba a igreja e o regime comunista são inimigos mortais, tanto que o Papa João Paulo II é considerado uma das figuras mais importantes na queda do comunismo na Polônia. Aqui as igrejas são inúmeras e o número de católicos praticantes está entre os mais significativos do planeta (75%).
De volta ao trem, de volta a Varsóvia. No caminho, enquanto havia luz, pude constatar também que a Polônia é um país altamente rural (na vinda eu fui cochilando). 35% da população reside no campo, número que chega a chocar em comparação com a média de 2 a 3% nos demais países europeus. Pela janela do trem vi diversas casinhas e plantações, até o sol se por.
Cheguei ao hotel e havia um recado: perdi uma recepção para candidatas e diretores nacionais na Embaixada da China. Por um lado fiquei triste, mas por outro a visita a Cracóvia valeu mais a pena. Em poucos minutos saí para o Polonia Palace para mais uma vez aguardar as misses.
Tomei o trem às 9 da manhã depois de muito sacrifício para comprar a passagem e descobrir a plataforma (tinha apenas 10 minutos e mais uma vez ninguém falava inglês). A viagem demorou um pouco mais do que as 2,5 horas previstas. Cheguei à Cracóvia ao meio-dia e meia e antes de começar a explorá-la precisava encher o estômago que andava roncando sem o café da manhã.
Entrei em uma taberna que logo descobri tratar-se de um restaurante georgiano (da República da Geórgia). Vi a foto de um prato interessante: frango temperado, arroz, um molho vermelho, batatas temperadas e saladas. A garçonete falava inglês, algo mais comum em Cracóvia por tratar-se de um ponto de grande interesse turístico. Pedi que ela removesse do prato tudo o que tivesse cebola (quem me conhece sabe da minha aversão à "inimiga"). Depois de alguns momentos chegou o prato: sobraram apenas filé de frango com fritas!
É um desespero para mim, aqui tudo é regado a cebolas... O frango estava gostoso, pelo menos.
Ao sair do restaurante caminhei uma quadra e caí no centro histórico de Cracóvia, mais especificamente no fabuloso Rynek Glówny square, ponto de encontro de turistas, jóvens, velhos, e local onde está localizada a impressionante Igreja da Virgem Maria, onde encontram-se inúmeras obras de artes e esculturas de tirar o fôlego. Seria preciso todo um dia para se explorar todas as belezas desta catedral que já foi palco da coroação de tantos monarcas nos tempos medievais.
Muitas outras são as construções que datam os tempos medievais. Dalí entrei em um emanherado de ruas, muros, castelos e jardins, tudo extremamente bem preservado e enchendo os olhos de seus visitantes e residentes. Caminhei durante umas 5 horas e tenho certeza que infelizmente a minha visita a Cracóvia não passou de uma pincelada a tudo que ela oferece.
Algo que me impressionou não somente em Cracóvia, mas em toda a Polônia, é como a religião católica sobreviveu ao Comunismo. Até onde eu saiba a igreja e o regime comunista são inimigos mortais, tanto que o Papa João Paulo II é considerado uma das figuras mais importantes na queda do comunismo na Polônia. Aqui as igrejas são inúmeras e o número de católicos praticantes está entre os mais significativos do planeta (75%).
De volta ao trem, de volta a Varsóvia. No caminho, enquanto havia luz, pude constatar também que a Polônia é um país altamente rural (na vinda eu fui cochilando). 35% da população reside no campo, número que chega a chocar em comparação com a média de 2 a 3% nos demais países europeus. Pela janela do trem vi diversas casinhas e plantações, até o sol se por.
Cheguei ao hotel e havia um recado: perdi uma recepção para candidatas e diretores nacionais na Embaixada da China. Por um lado fiquei triste, mas por outro a visita a Cracóvia valeu mais a pena. Em poucos minutos saí para o Polonia Palace para mais uma vez aguardar as misses.
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